Alessi, conceituado designer italiano, diz que, em nossa sociedade, os objetos tornaram-se um importante canal de comunicação, através do qual os indivíduos expressam valores, status e personalidade.
Levando isto em consideração, o que te leva a fazer um objeto?
Fale sobre sua produção: o que, porque, como e para quem você produz?
Cara Bruna, antes de mais nada, o que me leva a produzir meus pequenos objetos é o prazer pessoal. Me alegra e me conforta esta atividade. Obviamente que, por traz deste fazer e deste prazer existe uma vontade de compartilhar visões particulares de mundo. Uma necessidade de se expressar que é inerente a todo ser humano.
Sobre a minha pequena produção posso falar que hoje ela funciona quase como um hobby, uma vez que esta não se configura como a minha principal atividade. Caso não saiba, trabalho, na maior parte do meu dia, na elaboração de projetos de arquitetura em meu escritório e como professor do curso de arquitetura e urbanismo do UnilesteMG, no Vale do Aço.
Meus objetos nascem todos de uma requalificação de objetos já existentes. Algumas vezes estes sofrem interferências de desenhos característicos (bonecos desenhados com caneta nanquim) e outras vezes são simplesmente reordenados de forma a gerar um novo produto com uso diferente daquele inicial que o estruturou.
Os produtos não ambicionam uma escala de produção em massa. Não são projetos de desenho industrial. São manipulações empíricas a partir de visões e prospecções pessoais. Ter a chance de comercializa-los é um luxo, um prazer a mais. Como já falado no inicio deste texto a comercialização se configura apenas como uma possibilidade maior de mais pessoas dividirem estas impressões particulares de mundo.
Segundo, Costa (2004), o objeto é o mediador entre sujeito e o espaço, transformador desta realidade que afeta o modo de apropriação do mundo pelo homem. Quais significados que os objetos assumem no seu dia-a-dia?
Acho que os mesmos significados que eles assumem no cotidiano de todas as pessoas...
Toda roupa que vestimos, pente que usamos, carro que andamos, telefone que atendemos, tudo é mediador de nossa relação com o mundo a nossa volta. Não vejo isso como um mérito ou qualidade especial de um objeto. São utilitários e são projetados para auxiliar-nos em alguma atividade. O bom design ou o bom produto deve ser aquele que nos atende em todas as nossas necessidades, das mais imediatas e banais àquelas mais subjetivas e as vezes até desconhecidas.
Cássio de Lucena Carvalho \ GRAUº arquitetura urbanismo design construção
Levando isto em consideração, o que te leva a fazer um objeto?
Fale sobre sua produção: o que, porque, como e para quem você produz?
Cara Bruna, antes de mais nada, o que me leva a produzir meus pequenos objetos é o prazer pessoal. Me alegra e me conforta esta atividade. Obviamente que, por traz deste fazer e deste prazer existe uma vontade de compartilhar visões particulares de mundo. Uma necessidade de se expressar que é inerente a todo ser humano.
Sobre a minha pequena produção posso falar que hoje ela funciona quase como um hobby, uma vez que esta não se configura como a minha principal atividade. Caso não saiba, trabalho, na maior parte do meu dia, na elaboração de projetos de arquitetura em meu escritório e como professor do curso de arquitetura e urbanismo do UnilesteMG, no Vale do Aço.
Meus objetos nascem todos de uma requalificação de objetos já existentes. Algumas vezes estes sofrem interferências de desenhos característicos (bonecos desenhados com caneta nanquim) e outras vezes são simplesmente reordenados de forma a gerar um novo produto com uso diferente daquele inicial que o estruturou.
Os produtos não ambicionam uma escala de produção em massa. Não são projetos de desenho industrial. São manipulações empíricas a partir de visões e prospecções pessoais. Ter a chance de comercializa-los é um luxo, um prazer a mais. Como já falado no inicio deste texto a comercialização se configura apenas como uma possibilidade maior de mais pessoas dividirem estas impressões particulares de mundo.
Segundo, Costa (2004), o objeto é o mediador entre sujeito e o espaço, transformador desta realidade que afeta o modo de apropriação do mundo pelo homem. Quais significados que os objetos assumem no seu dia-a-dia?
Acho que os mesmos significados que eles assumem no cotidiano de todas as pessoas...
Toda roupa que vestimos, pente que usamos, carro que andamos, telefone que atendemos, tudo é mediador de nossa relação com o mundo a nossa volta. Não vejo isso como um mérito ou qualidade especial de um objeto. São utilitários e são projetados para auxiliar-nos em alguma atividade. O bom design ou o bom produto deve ser aquele que nos atende em todas as nossas necessidades, das mais imediatas e banais àquelas mais subjetivas e as vezes até desconhecidas.
Cássio de Lucena Carvalho \ GRAUº arquitetura urbanismo design construção